Wednesday, August 23, 2006

Senhora dos Arcos

Marques Rebelo dizia que a verdadeira humanidade era carioca, Lima Barreto que o subúrbio era o refúgio dos infelizes, Nelson Rodrigues que além do Méier começava a sentir saudade do Rio.

Eu de cá, ainda em botão, dentro dos meus humildes passos, sugiro uma caminhada descalça na Lapa. “Semente dos Democráticos Cariocas da Gema”.

Ave Maria cheia de graça!!!

Bendito seja Madame Satã!!!

Lapa de nascimento vida e morte, doação e transformação, exitação e inspiração. Caminhos percorridos por memoriais bondes.

Lapa de verborrágicas pérolas da composição.

Lapa de cheiros, cores e tons. Caldeirão gigante borbulhando a mais genuína Música Popular Brasileira. Feijoada negra-branquitude-nagô. Quilombo sobrevivente nas pedras de 40°.

OXUM, NANÃ, YANSÃ, todos os ORIXÁS e seus ERÊS circulam e se penduram por seus solos e relevos. Quem ainda não os viu ou os sentiu, é ruim da cabeça ou...

Lapa, rainha das rodas...

Lapa, dona dos choros...

Lapa, amante do samba...

Lapa, sem hora para ir embora...

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